Recebi já alguns e-mails sobre o
que postei acerca do posicionamento frente às novas necessidades políticas da
cidadania, comentadas na carta aberta, publicada abaixo, pelo quê fico feliz,
pois demonstra que as pessoas estão interessadas neste assunto. Como apenas um
desses e-mails questiona algumas colocações que fiz e assina com um duvidoso
pseudônimo de Psi Interessado, coloco seus questionamentos e os respondo:
1.
Você
está falando mal da sua própria classe profissional?
R. Falar mal, penso, é quando não há
argumentos, apenas críticas e ofensas. Me propus em argumentar sobre o fato de
que não basta o CFP ou qualquer outro conselho profissional se posicionar e
cumprir sua agenda – no que eu tenho certeza que o CFP fez na temática do Ato
Médico e outras demandas urgentes – mas que todos os cidadãos, estando eles
representados ou não, devem refletir sobre seu fazer político. Se a classe psi
sente o peso da derrota, deveria, isto sim, ter apoiado muito mais o CFP,
inclusive propondo novas formas de agir político.
2.
O CFP
tem sido muito presente nessas questões, vc não foi justo com ele.
R. A resposta anterior envida
esclarecer este ponto. Em relação a ser justo ou não, não julguei nada,
inclusive me coloquei como parte dos que têm que refletir sobre suas práticas,
justamente para não atirar pedras em ninguém, compreendendo, entretanto, que há
necessidade de uma revisão profunda na concepção de atuação cidadã e práticas
políticas, inclusive por parte do CFP, CRP e demais conselhos e entidades. Mas,
sobretudo, por todos nós brasileiros.
3.
O que
vc propõe que se faça?
R. Acredito que seria bom ler novamente
a carta. Sobre este aspecto, penso ter sido bastante claro.
Agradeço infinitamente aos meus
interlocutores iniciais e aos que, espero, virão.
J.Mattos
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